Os Piores Palhaços do Mundo

Um novo formato de show cômico estreia no Clube Barbixas de Comédia. Uma idealização de três conhecidos palhaços da cena brasileira e internacional, com estilos bem diferentes entre si: Cláudio Carneiro, Hugo Possolo e Márcio Ballas. Nessa inédita reunião de experientes (velhos) comediantes, que sempre trará convidados especialíssimos, eles realizam seus números solo, fazem números conjuntos e com os convidados, que acabam participando de uma entrevista totalmente fora do sério.

Como os três não utilizam maquiagem de palhaço e nem sempre se autodefinem como palhaços e atuam muitas outras funções, seja mímico ou apresentador, seja subcelebridade ou político amador, seja ponta de taxista em filme nacional ou estrela do Soleil, decidiram se unir sob esse título tão idiota quanto suas bobagens cênicas: Os Piores Palhaços do Mundo. Enfim, aqueles que são palhaços e fingem ou não querem ou não gostam de ser palhaços, mas que definitivamente são palhaços.

E seus convidados, que aceitaram estar sobre essa classificação tão digna de piores palhaços, palhaças e palhaces, se misturam na brincadeira que só pretende fazer o público rir e ver o mundo ao contrário.

Nessa curta temporada de lançamento os convidados mais que especiais são:

  • Grace Gianoukas (Dia 08/03 – Sábado);
  • Os Barbixas (Dia 13/03 – Quinta);
  • Andreas Mendes, Camila Turim e Cris Wersom (Dia 22/03 – Sábado);
  • Robert Gomez (Dia 29/03 – Sábado),
  • Carla Candiotto que participa todas as sessões.

CONHEÇA O ELENCO

Claudio Carneiro é um palhaço e ator conhecido por diversas colobarações com Cirque du Soleil . Entre elas estão: Varekai (Canadá e EUA), Love, Banan Shepeel e Jóya.

Também trabalhou na criação e atuação do epetáculo Le Reve de Franco Dragonne (Belgica e EUA). 

Entre outras grandes parcerias se destacam a C&A La Mínima, Parlapatões, Patifes e Paspalhões, Doutores da Alegria e Le Chiche Capon (França).

Claudio também trabalhou no prestigioso filme “O Bicho de Sete Cabeças” de Lais Bodanzky e produçoes televisivas como SNL Brasil, Solstrom (Canadá) e outros.

Nos seus 26 anos de carreira, viajou o mundo com seus números e espetáculos arrancando elogios de críticos e do púplico, com seu humor limítrofe e ao mesmo tempo inocente. 

Pioneiro e referência de Improviso no Brasil, (um dos precursores do grupo JOGANDO NO QUINTAL)

Viveu em Paris onde estudou na École Internationale de Théâtre Jacques Lecoq.

Apresentou-se com os “Palhaços Sem Fronteiras” franceses na África e em campos de refugiados durante a guerra do Kosovo. Foi campeão mundial de improviso no Festival Internacional de Bogotá.

No Brasil foi palhaço em hospital nos “Doutores da Alegria” e apresentador do “É Tudo Improviso” na Band, “Cante se Puder” e “Esse Artista Sou Eu” no SBT.

Diretor artístico da Casa do Humor, onde também dá aulas de Improviso e Palhaço. 

É feio, mas gente boa.

O ator, dramaturgo, diretor, cenógrafo, figurinista e aderecista Hugo Possolo faz questão de ser chamado de Palhaço.

Em 2019 e 2020 foi Diretor Artístico do Theatro Municipal de São Paulo. Foi Secretário Municipal de Cultura de São Paulo, no ano de 2020, na gestão do Prefeito Bruno Covas. Foi Diretor Geral da Fundação Theatro Municipal de São, da Secretaria Municipal de Cultura. Nas duas passagens pelo Theatro Municipal desenvolveu a curadoria e a programação de óperas, concertos, balés, espetáculos de teatro e das mais variadas linguagens. Na sua atuação no Theatro dirigiu a Orquestra Sinfônica Municipal, o Balé da Cidade de São Paulo, o Coro Lírico, o Coral Paulistano e o Quarteto de Cordas. Também fez direções artísticas de espetáculos produzidos pelo Theatro Municipal tais como Uma País Sem Futuro; Corpos em Vertigem e São Paulo, Meu Amor!

Formado em jornalismo, dedica-se ao Teatro desde a adolescência. Após 12 anos de teatro profissional e de se formar na Escola de Circo Picadeiro, fundou o grupo teatral Parlapatões, que em 2024 completou 33 anos.

Seus espetáculos participaram dos principais festivais brasileiros: Festival Internacional de Artes Cênicas – FIAC (SP); Festival Internacional de Londrina – FILO (PR); Festival Internacional de Teatro (MG); Porto Alegre em Cena e Festival de Teatro de Curitiba (PR). Suas montagens já estiveram na Colômbia, Chile, Uruguai, Espanha, Portugal, Itália, E.U.A. e Escócia.

Com mais de 40 textos encenados, em dramaturgia se destacam os textos: Sardanapalo (93); Zèrói (94); U Fabuliô (96); Não Escrevi Isto (98); Farsa Quixotesca (99), Prêmio Panamco (autor e melhor espetáculo) e APCA (melhor espetáculo); Pantagruel (2001), em parceria com Mário Viana; Auto dos Palhaços Baixos (2004); Hércules (2006); Eu Cão Eu (2012), indicado ao Prêmio Shell (melhor texto).

Boa parte de seu trabalho como encenador está ligado aos Parlapatões, dirigindo e atuando em trabalhos como: Nada de Novo (92); Zèrói (95); U Fabuliô (96); Não Escrevi Isto (98); Os Mané (99); Um Chopes, Dois Pastel e Uma Porção de Bobagem (2000); As Nuvens e/ou Um Deus Chamado Dinheiro (2003); Auto dos Palhaços Baixos (2004); O Pior de São Paulo (2007); Vaca de Nariz Sutil (2008) e o Papa e  Bruxa (2009); Parlapatões Revistam Angeli (2103) e O Burguês Fidalgo (2013).

Em 2014, produziu e atuou em A Besta, de David Hirson, com direção de Alexandre Reinecke. Em 2015, atou em Jacques e Seu Amo, de Milan Kundera, direção de Roberto Lage. Em 2018, dirigiu e atuou na montagem dos Parlapatões de O Rei da Vela, de Oswald de Andrade. Em 2019, também pelos Parlapatões escreveu, dirigiu e atou em A Cabeça de Yorick. Em 2022, co-dirigiu com Camila Turim, o espetáculo Consentimento, texto de Nina Raine.

Recentemente, em 2023, escreveu, dirigiu e atua no espetáculo dito de feito, dos Parlapatões, com trilha sonora composta por Wem, do grupo musical Tiquequê. Em 2024, estreou com os Parlapatões o espetáculo Decameron, a partir da obra de Giovanni Boccaccio, cujo processo de criação, com a Ocupação Decameron, envolveu mais de 120 artistas, cinco grupos parceiros convidados em dez apresentações de rua.

É um dos fundadores da SP Escola de Teatro, onde já foi Coordenador do curso de Direção em 2010 e de Humor em 2014 e, a partir de 2105, de Atuação.

Escreveu diversos textos voltados para crianças, entre eles, O Bricabraque (2004), que ganhou versão literária (Editora Lazuli) e a ópera-rock Eu e Meu Guarda-Chuva (2003), em parceria com Branco Mello, dos Titãs, que também teve sua versão literária publicada pela Editora Globo (2004) e foi adaptada para Cinema pelo diretor Toni Vanzolini (2010).

Recebeu o Prêmio Shell pela cenografia de Farsa Quixotesca (99). Foi indicado, em 98, aos Prêmios Apetesp e Mambembe (melhor ator) pela atuação em ppp@WllmShkspr.br e ao Prêmio Shell (melhor ator) pela atuação em Prego na Testa (2005). Recebeu o grande Prêmio da Crítica APCA (98) pelo evento Vamos Comer o Piolin. Recebeu o Prêmio Shell Especial (2016) pelas atividades da SP Escola de Teatro.

Foi Coordenador Nacional de Circo da Funarte, Ministério da Cultura (2004/2005). Há oito anos é curador do Festival Paulista de Circo, da Secretaria de Estado da Cultura. Coordenou de 2006 a 2012 o Circo Roda, que realizou quatro grandes produções circenses, três das quais fez roteiro e direção: Stapafúrdyo (2006); Oceano (2008) e DNA – somos todos muitos iguais (2010). Atualmente preside a Associação dos Amigos do Centro de Memória do Circo.

Em ópera dirigiu, para o Sesc São Paulo, A Flauta Mágica (96) e Gianni Schicchi (98); para a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, Il Campanello Di Notte (2005), ambos sob regência de Abel Rocha. Para o Festival de Inverno de Campos do Jordão, dirigiu Infidelidade Fracassa (2004) de Haydn, com regência de Roberto Minczuc. Para o Theatro Municipal de São Paulo, dirigiu A Italiana em Argel (2007), sob a regência de Jamil Maluf.

Em Televisão, integrou, em 2010, o elenco das duas temporadas da série SOS Emergência, na Rede Globo, com direção Mauro Mendonça Filho. Em 2014, dirigiu o programa Tudo pela Audiência, para o canal Multishow, com Tata Werneck e Fábio Porchat.  Em 2016 fez a preparação de elenco para a série de humor Vade Retro, da Rede Globo, com direção de Mauro Mendonça Filho. Em 2017 fez a preparação de elenco da série Cine Holliúdy, da Rede Globo, com direção de Patrícia Pedrosa e Halder Gomes. Em 2021, 2022 e 2023, fez a Preparação de Elenco das três temporadas da série Rensga Hits, da GloboPlay, com direção Carol Durão, Nathalia Warth e Isabella Gabelle. Em 2022 e 2023, fez a Preparação de Elenco da segunda e terceira temporada da série De Volta Aos 15, da Netflix. Fez a preparação de elenco do filme Doce de Família, direção de Carol Durão, da Netflix.

Em cinema, tem fez participações atuando nos filmes Minha Mãe é uma Peça 2, com Paulo Gustavo, direção de César Rodrigues, em 2016; Lascados, direção de Vitor Mafra, em 2014 e A Comédia Divina, direção de Toni Venturi, em 2017. Atuou na série Aventuras de Zé e Durval, com direção de Hugo Prata.

Idealizador e produtor da Festa do Teatro, evento de distribuição gratuita de ingressos. Foi o idealizador e coordenador geral do FIC – Festival Internacional de Circo da cidade de São Paulo, realizado pela Associação dos Amigos do Centro de Memória do Circo em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura.

Escreve eventuais colaborações para diversos jornais e revistas. Uma seleção destes textos compõe o livro Palhaço-Bomba (2009), publicado pelos Parlapatões. Publicou seu livro de poemas Excêntrico (2012), pela Editora Giostri. Suas peças Nóis Otário[s] (2012), Eu Cão Eu (2012) e Até que deus é um ventilador de Teto (2015), Yerus Halem (2021) também foram publicadas pela Editora Giostri.

Em 2014, recebeu o Prêmio Fundação Bunge em Artes Circenses, por vida e obra. Em 2017, recebeu o Prêmio Cidadão – (Catraca Livre) pelo trabalho cultural, junto aos Satyros e Parlapatões, de revitalização da Praça Roosevelt.

Além do grupo Parlapatões, coordena o Espaço Parlapatões, teatro que abriga encenações dos Parlapatões e de outros grupos teatrais.

OS PIORES PALHAÇOS DO MUNDO - FICHA TÉCNICA

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